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Passei por várias fases da escrita, a fase onde eu só escrevia os diálogos, a fase onde eu queria desenvolver melhor o personagem principal, a fase onde desenvolver só personalidade e o presente do protagonista deixou de ser o bastante, ele precisava de um passado, a fase onde eu percebi que tinha vários personagens desnecessários na história...
A fase dos diálogos era como se eu visse a cena acontecendo e só registrasse o que era dito.
Na fase do protagonista, procurei justificar ações futuras compartilhando pensamentos e sentimentos dele.
Na fase seguinte percebi que aquela história sem um passado ficava vazia, precisava justificar melhor as atitudes do protagonista e desenvolver um passado era o melhor jeito de justificar a história. Então comecei a colocar inserções do passado através de diálogos com outros personagem ou momentos de reflexão do protagonista.
Teve a fase onde percebi que tinha clones em algumas histórias, na maioria delas. Então não fazia diferença se era o Will ou o Ryan que estava conversando com a Naty. Nessa época só o protagonista tinha uma personalidade definida e um passado. Então comecei a desenvolver melhor os personagens secundários, não só a personalidade, o passado mas também pequenos detalhes em relação ao protagonista. Como o fato do Ryan ser parceiro de dança da Natalie e o Will ser o único garoto que perde para a Natalie no joguinho de corrida.
Depois acrescentei coisas como o protagonista ser sincero com ele mesmo, ele pode até tomar uma decisão diferente, mas se ele sente algo ele deve ser sincero e admitir o que está sentindo. Por mais que esteja confuso, até essa confusão tem que ser expressada de algum jeito.
Também comecei a criar passagens de tempo entre uma história e outra. Sim eu já comecei a escrever continuações para algumas histórias.
Hoje eu já começo as histórias pelo passado, primeiro vem a ideia central da história, daí eu penso no passado, tudo o que aconteceu até o caminho desses personagens se cruzarem.
Aí entram os personagens secundários e o papel de cada um na história. Procuro os nomes de cada personagem e só então começo a escrever.
Sempre sei onde a história começa e onde termina, mas como tudo acontece, como eu vou justificando os acontecimentos eu só descubro enquanto escrevo.
E sim é muito comum revisar e ver que as coisas não estão indo na direção que eu queria. Já reescrevi capítulos inteiros e até tive que recomeçar a história do zero. Com o tempo esse tipo de coisa vai diminuindo a frequência.
Mas não tenho mais medo ou receio de reescrever. Conheço bem a história que quero escrever e quando percebo que está saindo do rumo que queria seguir eu volto até o ponto onde as coisas começaram a sair do caminho e refaço.
É muito comum também, na revisão final, perceber que falta coesão na história, uma conexão entre um capítulo e outro, talvez a frase que coloquei acabou não passando o que eu queria passar. Então acrescento alguma coisa.
E algumas vezes percebo que dei muitas voltas em um assunto, então retiro alguma coisa.
É isso, essas foram todas as fases que passei até chegar aqui. Esse mês de janeiro parei para fazer muitas contas e a conclusão foi:
O blog faz cinco anos amanhã.
Eu crio blogs faz uns dez anos, minha conta mais antiga do google foi criada em 2010. Mas sei que não foi o meu primeiro blog.
Tirando os textos da época da escola e do colégio, faz oito anos que escrevo histórias de ficção.
Enfim, muitos motivos para comemorar em fevereiro.
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Por hoje é isso!
Até o próximo post!
Fui!
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